sexta-feira, 13 de maio de 2011

Peito Seco

Lembro neste tópico que peito seco não é doença e sim conseqüência de um progressivo emagrecimento, e isto se dá por vários motivos:



-desnutrição protéica;



-ácaro nasal;



-bactérias diversas;



-micoplasmose;



-micotoxicoses;



-parasitoses;



-protozoozes;



-viroses e



-intoxicações crônicas.



Na canaricultura deve-se evitar a proliferação de qualquer doença, para isso o tratamento preventivo é o mais importante do que o curativo.



Ivomec

Rodrigo Silva Miguel
É médico veterinário e Criador de aves ornamentais - CCCC - 293


Ivomec® : Mocinho? Vilão? Ou outra vítima de mau uso???










l- Introdução


O uso do Ivomec na criação de aves ornamentais começou como o de vários outros medicamentos, como antibióticos, antiinflamatórios, etc.: com adaptações de fármacos produzidos para mamíferos como cães, bovinos e até mesmo humanos, ou da avicultura de produção, onde considerando-se os pesos das aves, as doses são altíssimas.
A rigor esta atitude não é condenável pelo fato de que naquela época e até mesmo hoje haver uma carência de medicamentos específicos para passeriformes. Essa prática pode e até deve continuar por facilitar o tratamento de nossas aves, porém, se algumas observações básicas não forem feitas, isso pode levar ao fracasso, o melhor plantel do mundo.



A ivermectina (Ivomec está no mercado desde 1981 e até hoje é um dos antiparasitários de maior sucesso no tratamento de endoparasitas (nematóides), ectoparasitas (ácaros e piolhos sugadores). Isto se deve por sua ação particular no sistema nervoso (GABA) dos parasitas, o que dificulta o aparecimento de resistências. Por essa capacidade de ação no sistema nervoso, começou-se a estudar uma possível ação, do fármaco no sistema nervoso dos hospedeiros (aves, bovinos, cães, etc.). detectando-se alguns efeitos colaterais em algumas raças de cães e também em animais que receberam superdosagem. Esses efeitos colaterais variam de incordenação motora e tremores transitórios, perda de fertilidade por algum tempo em mamíferos até mortes em alguns casos.


Devido à carência de estudos a respeito do uso e efeitos colaterais de ivermectina em aves, decidimos desenvolver um trabalho específico, em conjunto com o departamento de Farmacologia, Toxicologia e Patologia da USP, patrocinado pelo CNPq. Este trabalho ainda está em andamento sob os estudos da Dra. Camila G. Pontes (formanda da USP), e a cada nova fase, mais subsídios são somados aos resultados demonstrados a seguir:



II – Objetivos



A intenção de se tratar à ação e os possíveis efeitos colaterais da ivermectina em aves teve como principais objetivos confirmar a eficácia da dose recomendada no tratamento de endo e ectoparasitas, determinar os efeitos na reprodução (número de ovos, ovos brancos, morte embrionária e viabilidade de filhotes), além de fixar o que seria uma superdosagem prejudicial às aves.


Foram usados 36 casais de manons (Munia demonstica) em gaiolas separadas onde observou-se por 2 ninhadas os parâmetros reprodutivos acima indicados. Os dados foram anotados e logo após essas duas ninhadas. os casais foram divididos em quatro grupos para a administração da droga.


Grupo 1 - Controle injetado apenas propilenoglicol* (diluente)
Grupo 2 - Machos tratados com Ivomec
Grupo 3 - Fêmeas tratadas com Ivomec
Grupo 4 - Casal tratado com Ivomec





A aplicação foi feita na dose de 0,01 ml por kg de peso vivo (dose recomendada na literatura) por via intramuscular peitoral. Para conseguir um volume significativo para a aplicação houve necessidade de diluição do Ivomec em propilenoglicol. Observou-se a reprodução e na análise das ninhadas houve um aumento na produtividade (número de ovos e de filhotes) explicado pela desparasitação das aves.



A partir desta constatação começamos a aumentar as doses na ordem de 10 vezes para cada ninhada onde começaram a aparecer alterações reprodutivas como queda do número de ovos e/ou queda de fertilidade (ovos brancos).


Hoje o experimento continua e já está em uma dose bastante elevada sem apresentar sinais clínicos de efeitos nas aves, a não ser diminuição da reprodução.



III - Conclusões



1 - Confirmou-se à eficácia do Ivomec no tratamento de endo e ectoparasitas das aves ornamentais.
2 - Confirmou-se a dose recomendada e a ausência de efeitos colaterais tanto nas aves quanto na sua reprodução nessas condições.



3 - Confirmou-se o efeito prejudicial se usado em dose errada ou de forma continua.
4 - Em dosagens muito elevadas pode provocar convulsões, tremores, cegueira e até morte.
5 - É o medicamento de maior eficácia para o tratamento de ácaro de traquéia e com os resultados rápidos.



6 - Pela dificuldade de diluição a campo, foram feitas algumas adaptações como colocar uma gota de seringa de insulina na musculatura do peito, ou usar a formulação Pour-on (azul) pingando no bico ou na nuca da ave.


7 - Seguindo essas formas de administração, não se consegue atingir doses prejudiciais podendo ser usado com segurança tanto para a ave quanto para a sua reprodução.
8 - O único cuidado deve ser com a época e a freqüência de administração do Ivomec, que deve ser determinada pelo veterinário responsável pelo plantel de acordo com a espécie, época de reprodução e grau de parasitismo.




IV - Considerações Finais



Esses dados foram extraídos de trabalho científico realizado por nós dentro da faculdade de Medicina Veterinária da USP e confirmados na prática em nossa criação situada no município de Batatais, São Paulo, onde tratamos diferenciadamente 3000 matrizes de 28 espécies de aves.


Pododermatites ou Inflamação no pés

Revista UOVP-Junho 1996








Pododermatite é o nome científico dado para problemas inflamatórios dos pés. Existem várias causas para esta patologia, dentre elas temos:



1.Pododermatites de contato:
Causadas por substâncias abrasivas de gaiolas, poleiros ou fundo das gaiolas, geralmente pinturas ou soluções desinfetantes em concentração alta, ou mesmo medicamentos como soluções de iodo; solo abrasivo para as aves que tem contato com estes.



2.Bouba:
O vírus da bouba (poxvirus) causa uma inflamação, na verdade um epitelioma (tumor) na ponta dos dedos, podendo levar à perda total destes. Existem outras áreas do corpo acometidas. É altamente transmissível, e pode levar à morte.



3.Deficiências nutricionais:
Problemas de vitamina A, Zinco, Biotina, etc., podem causar diferentes sintomas na dependência da causa.



4.Picadas de insetos (mosquito e pernilongo) e piolhos:
Podem causar uma inflamação inicial que predispõe à infecção bacteriana, mas de qualquer forma a própria picada gera um grande incômodo para as aves.



5.Traumatismos:
Anilhas com rebarbas, objetos cortantes na gaiola, etc., podem lesionar e até fraturar os dedos dos pés. Unhas longas são predisponentes para traumatismos.



6.Outras:
Autotraumatismos, sujeira, deformações congênitas, má-formações, etc.



Uma das mais importantes patologias dos pés é a pododermatite necrosante e contagiosa dos canários, muito bem relatada pelo Dr. Jorge Vanderlei Bertussi – Criador de canários e Médico Veterinário locado na Bahia.
Descreve Bertussi que, todo o início do processo está ligado à soluções de continuidade (feridas) causadas por piolhos, insetos e outras lesões de pele nos dedos dos canários. Pode acometer outras espécies, mas está bem caracterizada em canários. As aves atingidas ficam apáticas com os pés levantados por causa da dor. Podem adotar o fundo da gaiola como refúgio, perdem o apetite e morrem.
Na pododermatite ocorre uma inflamação no dedo, com aspecto de nódulo arredondado, situado nas articulações dos dedos ou na base da unha onde há a inserção desta. Aumentam de volume rapidamente e assumem coloração avermelhada evoluindo para o amarelo (pus). Este pus é causado pelas infecções bacterianas que ocorre nos tecidos lesionados anteriormente. Esta lesão pode evoluir para necrose dos pés e um quadro de infecção generalizada (septicemia), levando a ave à morte.
Todos os tipos de lesão da pele e patas geram inicialmente uma alteração vascular do tipo congestiva, com edema do local, fragilizando os tecidos adjacentes. Neste local ocorre o favorecimento de infecções de bactérias como Corynebacterium piogenes, Arthropyogenes sp (bacterium). Staphyloccocus aureus e Streptoccocus sp.
Quando o organismo não tem condições de reação própria e quando não tratamos adequadamente em tempo hábil, o quadro se agrava. Esta bactéria encontram-se em estado normal na pele das aves, mas o desequilíbrio imunológico-psicológico-físico leva a infecções severas.
A maioria das patologias dos pés podem causar seqüelas como artrose (atrofia articular), queda das unhas, necrose de dedos ou mesmo das patas. A outra pata não atingida acaba ficando comprometida pelo peso que fica sobre ela, pois a ave recolhe a pata afetada. Muitas vezes ela apóia o peito no poleiro e começa a ferir a quilha. Neste local pode haver uma infecção também.
O tratamento deve ser realizado localmente com limpeza várias vezes ao dia usando líquido de dakin e uma loção antibiótica SEM CORTICÓIDE. O tratamento sistêmico é muito necessário por causa do risco de septcemia. O ideal é realizar uma cultura e antibiograma para saber qual a bactéria e quais os antibióticos os quais é sensível. Devemos sempre isolar as aves doentes. Uma boa nutrição e hidratação é importante para manutenção desta ave.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O GLOSTER IDEAL


Tamanho: é um pássaro pequeno, tendendo ao diminutivo. O tamanho ideal é em torno de 12 cm,
Topete: o topete é rico em penas, redondo, simétrico e perfeitamente aderente à nuca, cobrindo parte do bico e dos olhos. O ponto central de onde se irradiam as penas é pequeno de no máximo 1mm de diâmetro, Consort: o Consort possui cabeça redonda sob todos os ângulos, penas longas e sombrancelhas bem evidentes, como devem ser todos os parceiros de pássaros de topete, Corpo: o pescoço é curto e grosso, ligando harmoniosamente ao dorso, peito e ombros, o dorso é ligeiramente arredondado, ombros largos, peito amplo com afunilamento pronunciado em direção à cauda, Plumagem: deve ser compacta, sem frisos ou penas soltas e são aceitas todas as cores, à excessão do fundo vermelho, Postura: se caracteriza por uma inclinação do corpo de aproximadamente de 45 graus com a horizontal, Cauda: é curta, compacta, praticamente alinhada com a parte de baixo do dorso. Asas: curtas, assentam-se perfeitamente sobre o dorso sem cruzar as pontas que se apóiam sobre a rabadilha, Pernas: as coxas são dissimuladas na plumagem, são implantadas bem atras do corpo, as canelas curtas com dedos e unhas perfeitos, Temperamento: é um pássaro vivo, de movimentações constantes.

(Fonte: Manual da FOB)

TAREFAS DOS CANARICULTORES AO LONGO DO ANO

Dezembro / Janeiro Efetuam-se as últimas crias. O que não se conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão praticamente esgotadas pelo calor, pelo cansaço e pelo esforço da criação. Convém ir se preparando para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentação rica em vitaminas, aveia, etc. Terá que cuidar que a água seja abundante e fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar pelo calor. Cuidado com as mudanças bruscas do clima de verão. Janeiro / Fevereiro Todos os utensílios que foram usados durante a época de cria, serão desinfetados corretamente e guardados para a próxima cria. Os exemplares deverão estar nas voadeiras ou gaiolões de emenda. Devemos observar o seu vigor e estado geral de saúde. A alimentação deve ser variada e rica em cálcio para que possam enfrentar o desgaste originado pela muda. Fevereiro / Março Os canários estão em plena muda, não deveremos perder de vista, sobretudo, os últimos filhotes que são os mais débeis, assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtorno da troca de penas, preservando-os das correntes de ar e mantendo uma abundante e variada alimentação. Março / Abril Mês de pouca atividade. Os exemplares continuam nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda terminando. Devemos começar a escolher os melhores filhotes. Abril / Maio Começa o frio e deveremos aumentar na comida a porcentagem de alguns grãos oleaginosos (níger, cânhamo, etc.). Se iniciará a seleção dos pássaros que poderão ser candidatos a Concursos, colocando-os em gaiolas individuais. Maio / Junho Chega o rigoroso inverno. A alimentação será mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos com mais detalhes os pássaros que selecionamos para exposição, mantendo-os em perfeita higiene. Junho / Julho Mês de exposição. O canaricultor obterá o fruto de tudo o que sonhou, não devendo deixar-se levar por algum desengano, pois, em canaricultura sempre haverá o que aprender, e a melhor forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos ocorridos. E quanto ao cuidado com os exemplares, seguiremos com a indicação dos meses anteriores, boa alimentação e preservação contra os rigores do inverno Julho / Agosto Começaremos as tarefas da reprodução, serão selecionados, minuciosamente, os casais, observando que ambos os componentes se completem, de acordo com o que desejamos criar. Agosto / Setembro Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e para meados do mês, os primeiros filhotes, a quem dispensaremos cuidados especiais, alimentação fresca e variada, abundante e nutritiva. Se tratará no possível, de não molestá-los, apesar de vigiar se constantemente, em momentos oportunos, se os pais tratam dos filhotes. Setembro / Outubro A criação estará em pleno apogeu, e teremos filhotes emplumados e outros a sair dos ninhos, deveremos estar atentos ao comportamento dos pais, pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas. Se isso ocorrer, deveremos então separá-los . Por outro lado, pode ocorrer que fêmeas arranquem penas dos filhotes, no seu afã de fazer novo ninho. Deveremos então separar os filhotes com uma grade, possibilitando a fêmea a continuar tratando dos filhotes, até que possam comer sozinhos. Outubro / Novembro Neste mês, tendo em conta as indicações feitas para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar, principalmente os brancos (pão com leite, etc.). Não devemos nos descuidar do fator higiene que é de suma importância a esta altura do ano, pois poderão aparecer piolhos e outros parasitos. Teremos que nos assegurar, também, que a noite os mosquitos não molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem grandes transtornos. Novembro / Dezembro Estaremos na terceira postura ou ninhada, alguns na quarta. Observaremos, como nos meses anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Todos os pássaros devem estar protegidos do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e segunda ninhadas nas voadeiras. Poremos atenção especial na prevenção contra piolhos para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço realizado. De um modo sintetizado, analisamos as tarefas mais elementares de acordo com o mês calendário, os pormenores sobre acasalamentos, alimentação, preparação para exposições etc. etc. Boa sorte!!! Obs.: Artigo retirado da internet.

A FORMAÇÃO DA COR DO CANÁRIO

Márcio Fernandes Juiz OBJO Conforme é do conhecimento geral, a cor do canário é formada basicamente por lipocromo e melaninas. Mas, afinal de contas, o que são lipocromo e melaninas? LIPOCROMOS Os lipocromos são formados por pigmentos chamados carotenóides que podem ser do tipo carotenos e xantofilas. Pelo tipo de lipocromos os canários podem ser: * Amarelo e Amarelo Marfim, pela origem dos canários ancestrais; * Vermelho e Vermelho Marfim, pela hibridação com o Tarim da Venezuela; * Branco e Branco Dominante, pela ausência total de qualquer tipo de lipocromo. Ao contrário, a cantaxantina, que não existe na alimentação normal do canário, tem que ser adicionada. É depositada diretamente nas penas, não formando reservas no organismo. Se o fornecimento for suspenso, as penas em crescimento se tornarão mais claras, daí a necessidade da adição continuada da cantaxantina na alimentação, ao menos durante o período da muda. ALIMENTAÇÃO X DEPÓSITOS DE LIPOCROMOS Sendo os depósitos de lipocromo diretamente influenciados pela alimentação, podemos alterar a cor original do canário, definida por seu patrimônio genético, manipulando a alimentação. Alguns exemplos: As verduras contém pigmentos vegetais, especialmente a zeaxantina, com a forte tendência a dourar nossos canários amarelos, afetando negativamente a qualidade do lipocromo. Quanto mais verde, mais zeaxantina a verdura contém. É interessante ressaltar que, no caso do fator marfim, este efeito é benéfico à cor. Ao invés de dourar o canário amarelo marfim, o excesso de zeaxantina intensifica sua cor. O uso de um lipotrópico, produtos com base em cloreto de colina e metionina, que atue sobre o fígado, acelerando o metabolismo, intensifica a deposição do lipocromo, melhorando a cor. A gema do ovo, o milho amarelo, o gérmen de trigo, a alfafa (muito pouco usado na ração de canários), contém muita zeaxantina, daí provocar os mesmos efeitos que as verduras frescas quando fornecidas em excesso. Os carotenóides competem com a cantaxantina na coloração dos canários vermelhos, daí a recomendação de se evitar rações ricas em outros carotenóides quando da muda de canários desta cor. A luteína é abundante nas sementes MELANINAS Teorias mais modernas reconhecem 3 tipos de melanina: Eumelanina Negra, Eumelanina Marron e Feomelanina. As melaninas são formadas no organismo e depositadas nas penas por processos internos, diretamente ligados à Tirosina, um aminoácido presente no sangue dos canários. A Tirosinase, enzima que participa do processo de oxidação da Tirosina, fabrica uma molécula em forma de oito, que associada à presença da enzima Tirosinase e a intensidade da melanização é diretamente proporcional à quantidade de Tirosina disponível no processo de oxidação. Os processos de polimerização vão determinar a formação da Eumelanina Negra, Eumelanina Marrom e/ou Feomelanina. ALIMENTAÇÃO X DEPÓSITOS DE MELANINA Como o processo de melanização não depende diretamente da alimentação, não há como influenciar diretamente os depósitos. Aditivos comerciais disponíveis no comércio de produtos para canários, que oferecem intensificação da melanização pela sua adição à alimentação foram testados e nenhum resultado significativo foi detectado. É evidente que fornecendo-se alimento que intensifique o brilho da plumagem, por exemplo, esta mostrará melhor as melaninas do canário, bem como seu desenho, tornando-o melhor aos olhos dos apreciadores. Assim a recomendação neste momento é fornecer um teor maior que o normal de lipídeos durante a muda para tornar a plumagem mais sedosa, com mais brilho e assim demonstrar melhor o tipo do canário. Obs.: Artigo retirado da internet (site: www.canaryland.com.br) Bibliografia: -Le Canari -Précis de Canariculture Maurice Pomarède -Editions du Point Vetérinaire -Como Criar Canários -Frans Kop Vade -Mécum do Criador.

sábado, 19 de março de 2011

Pequeno dicionário da canaricultura

ALELOS
Genes em que se designam os caracteres
ANILHA
Abraçadeira inviolável para controle de criação
AUTOSSOMAL
Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal
CAROTENO
Pigmento de cor laranja ou vermelha
CATEGORIA
Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem
CLOACA
Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.
CONSANGÜINIDADE
Parentesco de sangue materno ou paterno
CROMOSSOMO
Segmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser
DILUIÇÃO
Efeito do enfraquecimento da cor original
DIMORFISMO
Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas
DOMINANTE
Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo
EUMALANINA
Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias)
FATOR
Elemento que concorre para o resultado de uma mutação
FENÓTIPO
Características externas e visíveis de um indivíduo
FEOMALANINA
Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas
GAMETA
Célula sexual do macho ou da fêmea
GENÉTICA
Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidas de uma geração para outra
GENE
Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários
GÉNOTIPO
Constituição genética interna do indivíduo
HETEROZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos diferentes
HÍBRIDO
Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária)
HOMOZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos idênticos
INO
Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho)
INTENSO
Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas
LINHAGEM
Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada
LIPOCRÔMO
São pigmentos de origem lipídica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente)
MELANINA
Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons
MUTAÇÃO
Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores
MOSAICO
Canário de lipocrômo restrito em áreas específicas da plumagem )máscara facial, ombros, uropígio e peito)
OXIDAÇÃO
Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo
PAULISTINHA
Denominação dada ao ágata mosaico, em função da semelhança de seu desenho dorsal com as listras da bandeira paulista
PIGMENTAÇÃO
Coloração através de substâncias
PENUGEM
Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.
QUISTOS
Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formação de bolas (caroços)
RECESSIVO
É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo
REMIGES
Penas grandes das asas
RETRIZES
Penas do rabo
ROLLER
Canário de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto
SÉRIE
Agrupamento de cores quanto as características lipocrómicas e melanicas semelhantes
SEXO-LIGADO
Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X"
SCHIMELL
Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso
SIRINGE
Órgão interno do pássaro responsável pelo canto
SUBPLUMAGEM
São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas
TIPO
Avaliação da quantidade de melânina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina
TETRIZES
Penas que recobrem todo o corpo do canário
UROPÍGIO
Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias
VARIEDADE
Refere-se à cor de fundo do canário
Extraído da pagina criadouro Kakapo